Com alunos cada vez mais conectados, comunidades virtuais com foco no estudo e no compartilhamento de conteúdos educativos conquistam novos adeptos
Publicado por Rebeca Fontoura
Data: 10/02/2021
Uma das mais conhecidas redes sociais contemporâneas, o Facebook, surgiu dentro de um dos maiores centros educacionais do mundo, a Universidade de Harvard. Anos depois, é o ambiente de aprendizagem que floresce dentro de comunidades virtuais. Alavancado por diversas edtechs, o uso de redes sociais na educação têm ganhado força em todo o mundo.
Pode ser que você já tenha se deparado com uma dessas plataformas no dia a dia de sua escola, curso ou universidade sem sequer ter percebido. Elas conectam alunos e professores dos mais diversos níveis de instrução através de fóruns e recursos como o compartilhamento de exercícios, resenhas, resumos e outros trabalhos.
Um ótimo exemplo disso é a Passei Direto, cujo cofundador foi entrevistado no primeiro episódio do podcast da Education Journey. Rodrigo Salvador conta que teve a ideia para o negócio quando tinha 17 anos. Na época, ele constatou que existiam redes sociais para o estabelecimento de contatos pessoais, como o Facebook, e profissionais, como o LinkedIn, mas não uma comunidade com enfoque acadêmico, nos estudos.
Na faculdade, Salvador percebeu que havia demanda por um espaço virtual em que alunos pudessem compartilhar suas dúvidas e trocar conhecimento. Foi assim que ele acabou desenvolvendo a edtech, atualmente uma das mais reconhecidas do país. “O acesso à educação era muito mais caro e nichado antigamente, a internet possibilitou a democratização desse conteúdo, que hoje é mais acessível”, diz.
Nativos digitais
A ideia de incorporar redes sociais no processo de aprendizagem costuma ser muito bem recebida pelos alunos, já que os adolescentes e os jovens adultos são maioria nesse tipo de comunidade virtual.
De acordo com o escritor Marc Prensky, que cunhou o termo “nativo digital” para designar a geração que já nasceu rodeada pelas tecnologias digitais, os estudantes dos dias atuais “passaram todas as suas vidas cercados por e utilizando computadores, videogames, reprodutores de músicas digitais, câmeras, celulares e todos os outros brinquedos da era digital”.
Portanto, é natural concluir que essa evolução da interação estudantil para o mundo virtual é orgânica e continuará em curso mesmo após superada a pandemia de Covid-19, que fechou escolas e acelerou essa migração.
Com o desenvolvimento das novas tecnologias, o conceito de sala de aula não está mais associado a um lugar e horário definidos. O uso de redes sociais na educação permite que a aprendizagem seja auto-iniciada pelos estudantes. De certa forma, os mesmos se tornam participantes ativos em seus processos de evolução intelectual, ao invés de apenas consumir informação de forma passiva.
Se você pensa em integrar essas comunidades virtuais em sua sala de aula, não deixe de conferir o Marketplace da Education Journey. Separamos algumas das melhores ferramentas educacionais para que você inove seu método de ensino de forma fácil, simples e rápida.
Fontes:
https://pdfs.semanticscholar.org/e349/a403ce0099085fff619b89c476640a481557.pdf