‘Novo normal’: trabalho remoto e requalificação profissional

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‘Novo normal’: trabalho remoto e requalificação profissional

‘Novo normal’: trabalho remoto e requalificação profissional

Acelerado pela Covid-19, o home office deve permanecer mesmo após o fim da pandemia. Mas, para que seja vantajoso, é preciso investir em treinamento

Publicado por Bruna Fleury
Data: 12/05/2021

Dentre as inúmeras mudanças impostas pela pandemia de Covid-19 em nossas vidas, pelo menos uma não deve ser totalmente abandonada quando a doença for controlada: o trabalho remoto. Em todo o mundo, empresas e trabalhadores dos mais diversos setores manifestam a intenção de manter a colaboração à distância por ao menos alguns dias da semana no chamado “novo normal” que se seguirá após o fim da pandemia.

Para os funcionários, trabalhar remotamente possibilita economizar o tempo dos deslocamentos, reduzir os gastos com transporte e alimentação e encontrar um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (especialmente depois que as escolas estiverem funcionando normalmente e o home office puder ocorrer com mais tranquilidade para as famílias).

Já para as empresas, o teletrabalho representa a oportunidade de reduzir o tamanho dos escritórios, recrutar talentos de outras localidades, aumentar a diversidade da equipe e manter os empregados motivados — muitas vezes, com ganhos de produtividade.

No entanto, para que isso ocorra de forma bem sucedida, é preciso investir em estruturas de trabalho remoto eficazes no longo prazo.

Estabelecer rotinas e formas de comunicação que respeitem o horário de descanso dos colaboradores, impedindo que o trabalho invada sua vida privada, é fundamental para evitar o aumento do estresse e da insatisfação. Garantir que o funcionário disponha dos recursos necessários para executar seu trabalho — de uma boa conexão à internet a uma cadeira ergonômica — é outro ponto que exige atenção dos empregadores.

Além disso, é fundamental que as empresas renovem suas iniciativas de qualificação e treinamento dos profissionais, além de adotar uma abordagem ágil para o planejamento estratégico da força de trabalho.

Mesmo antes da crise atual, o desenvolvimento de novas tecnologias e de novas formas de trabalhar já vinha mudando os empregos e as habilidades exigidas para executá-los. Em muitas áreas, era visível a incompatibilidade entre as competências necessárias e aquelas apresentadas pelos colaboradores. A pandemia tornou ainda mais urgente essa necessidade de requalificação profissional.

Neste novo cenário, é preciso investir em aprendizagens que permitam que o trabalho remoto ocorra de forma eficaz. Vale a pena apostar em habilidades digitais que possibilitem ao trabalhador navegar com mais segurança e facilidade pelas diferentes ferramentas que foram incorporadas ao seu dia a dia. Além disso, é importante focar no desenvolvimento de competências socioemocionais que garantam mais resiliência, autodisciplina e motivação — todas características cada vez mais relevantes na atualidade.

Já no longo prazo, os esforços de requalificação precisarão ser mais holísticos, abordando não apenas as habilidades tecnológicas e socioemocionais já citadas, mas também questões de liderança, estratégia, gestão da mudança e responsabilidade social.

Algo a se ter em mente é que as organizações não serão resilientes se seus funcionários não o forem. O desenvolvimento de novas competências agora não apenas permitirá que as organizações se adaptem à realidade atual, mas também as deixará mais preparadas para as mudanças que estão por vir.

Quer saber mais sobre as mudanças no mercado de trabalho? Leia nosso artigo sobre como o futuro do trabalho impacta o futuro da educação.

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