As principais tendências que vão mover a área de RH em 2023

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As principais tendências que vão mover a área de RH em 2023

As principais tendências que vão mover a área de RH em 2023 

A área de Recursos Humanos será uma peça-chave na estratégia dos negócios em 2023 com mais ações voltadas ao desenvolvimento e bem-estar do colaborador  

Por Tatiane Seoane
Data: 03/01/2023

Durante 2023, o RH precisará alinhar performance, desenvolvimento e cultura à estratégia do negócio. Além disso, terá que continuar a lidar com as transformações tecnológicas, incluindo uso de novos softwares e as mudanças culturais que novos modelos de trabalho trazem.

Segundo o relatório de Tendências de RH para 2023 elaborado pela Gupy, o departamento de Recursos Humanos estará no ¨coração¨ do negócio, e precisa se tornar cada vez mais estratégico, mais analítico e mais humano. 

Será também um ano dedicado a cuidar dos colaboradores, tanto em relação ao desenvolvimento profissional como ao bem-estar. A automação dos processos do departamento de Recursos Humanos também estará no foco das ações para este próximo ano. 

Confira a lista das oito principais tendências de RH para 2023:

  • Novos modelos de trabalho

O trabalho híbrido foi criado em resposta à pandemia e, durante o ano de 2022, vimos sua expansão como uma realidade consolidada. De acordo com pesquisa O Futuro do Trabalho: Produtivo em Qualquer Lugar, da Accenture, 69% dos trabalhadores brasileiros e 83% dos globais acham que o modelo híbrido é o ideal.  

Além disso, este modelo de trabalho tem mostrado benefícios na produtividade e nas medidas para atração e retenção de talentos. A consultoria Gartner aponta um aumento de 18% em desempenho ao oferecer flexibilidade e liberdade sobre como, onde, quando e quanto os colaboradores devem trabalhar. 

Nesta mesma linha, devemos ver um aumento de empresas adotando a semana de quatro dias de trabalho – uma realidade no Reino Unido. No Brasil, a mudança tem sido adotada por empresas como a Zee.Dog, Winnin e AAA Inovação, que começaram a testar o modelo. Esta tendência é uma forma de criar um maior balanço entre vida pessoal e profissional. 

Pesquisas da 4 Day Week Global mostram que 78% dos funcionários entrevistados reportaram se sentir menos estressados e mais felizes e que houve aumento de receita e produtividade durante o piloto.

Assim, para se manterem competitivas em 2023, as empresas precisarão testar novos modelos organizacionais e solucionar problemas culturais que surgem com estes novos formatos, como por exemplo o viés de proximidade. 

  • Bem-estar dos colaboradores em primeiro lugar

Cuidar do bem-estar dos colaboradores será uma das principais prioridades de qualquer empresa em 2023. O estudo da Accenture mostra que, no Brasil, 42% dos trabalhadores sentem-se descontentes com relação aos seus trabalhos. E uma pesquisa feita pela Gympass aponta que 83% dos funcionários acreditam que o bem-estar é tão importante quanto o salário. 

O RH precisará então implementar uma estratégia corporativa de incentivos e adotar uma abordagem cada vez mais ampla sobre bem-estar que inclua benefícios para o corpo, a mente e a vida. Isto inclui desde benefícios como Gympass, voltados para o bem-estar físico, plataformas e apps de bem-estar mental como a Vittude ou Cíngulo até políticas mais flexíveis de férias e jornada de trabalho.

Em contrapartida, as empresas que colocarem o bem-estar de seus colaboradores em primeiro lugar serão beneficiadas, já que reduzir o estresse e o desgaste pessoal supõe um aumento da produtividade. 

  • Equidade, Diversidade & Inclusão no foco

De acordo com o Gartner, a Diversidade, Equidade e Inclusão esteve entre as cinco principais prioridades para os líderes de RH em 2022. As questões de diversidade continuarão cada vez mais relevantes para o sucesso das empresas em 2023. 

O tema deve estar no centro da estratégia do departamento de Recursos Humanos desde a fase de recrutamento até a integração do colaborador na empresa, seja através de cursos livres sobre o tema com plataformas como a Plurie BR até a criação de comunidades e atividades para proteção e acolhimentos destes grupos, como os grupos de afinidade ou canais de denúncia, por exemplo.

Além de promover o crescimento, a diversidade favorece a criação de valor e inovação para as empresas. Segundo o estudo A diversidade como alavanca de performance da McKinsey & Company, as organizações com diversidade de gênero em cargos executivos, por exemplo, têm 21% mais chance de gerar lucratividade acima da média. Já as com diversidade étnica e cultural têm 33%.  

  • Feedback com nova metodologia

Em 2023, as empresas tendem a trilhar um caminho para participação mais horizontal tanto dos gestores como dos colaboradores. 

De acordo com balanço da Mereo, feedbacks contínuos e a escuta ativa geram um sentimento de integração e valorização dos colaboradores, melhorando o engajamento com os objetivos da empresa.

Ferramentas de pesquisa, feedback e desempenho como a Mereo, portanto, estarão cada vez mais presentes no dia a dia de gestores e colaboradores e serão cruciais para direcionar os times para atingir as metas da empresa e melhorarem sua performance. 

  • Reskilling e Upskilling 

As empresas devem estar com os olhos voltados para o desenvolvimento de programas de upskilling e reskilling para fornecer aos colaboradores as ferramentas necessárias para enfrentar um mundo de trabalho em rápida mudança.

Com a aceleração na transformação digital, as habilidades demandadas nas organizações mudaram drasticamente – especialmente em relação à importância das soft skills. Nunca se falou tanto na importância de empatia, resiliência, criatividade e liderança, segundo o Future of Job 2020 do Fórum Econômico Mundial. 

Para desenvolver estas e outras habilidades em diferentes times e áreas da empresa, o RH precisa de uma solução integrada e agregadora que entregue trilhas de aprendizagem personalizadas para desenvolver os colaboradores de maneira ágil. 

Ao criar um programa de reskilling e upskilling, o departamento de RH conseguirá manter sua força de trabalho atualizada sem a necessidade de ir buscar novos profissionais no mercado. 

  • Tecnologia especializada para agilidade

As tendências mostram que o uso da tecnologia no RH ficará ainda mais especializada para a gestão das inúmeras etapas que vão desde a seleção de candidatos, passando pelo o onboarding até o aprendizado, segundo analisa a Gupy. 

A automação destes processos reduzirá a carga de trabalho dos profissionais de RH, deixando-os com mais tempo para questões mais estratégicas. O investimento em tecnologia especializada para o RH impulsionará a agilidade do departamento, eliminando burocracias em todas estas áreas.  

  • People Analytics para mensurar a analisar 

Em 2023, muitas empresas farão uso específico de People Analytics para dar suporte às tomadas de decisão do RH. As ferramentas preditivas baseadas em inteligência artificial serão implementadas com o objetivo de promover monitoramento, analisar dados e identificar problemas e formas de resolvê-los. 

As empresas precisarão contratar ou treinar pessoas com as habilidades certas para organizar e interpretar a grande quantidade de dados que vão mensurar o desempenho, produtividade, perfis, motivação, taxas de absenteísmo, rotatividade, entre outros dados, em relação a uma força de trabalho que nem sempre está presente no escritório.   

  • Employee Experience deixa de ser novidade 

Devido às novas estratégias e metodologias de trabalho – consequências dos trabalhos híbrido e remoto pós-pandemia -, o departamento de Recursos Humanos precisará investir no Employee Experience (EX). De acordo com projeções do Gartner, esta será uma prioridade para 47% dos líderes de RH.

O Employee Experience é um posicionamento no qual o RH foca esforços para melhorar a experiência do profissional dentro da empresa, incluindo ações para uma política de trabalho flexível; bom ambiente de trabalho físico, tecnológico e cultural; desenvolvimento de carreira e engajamento, com o objetivo de promover bem-estar e realização profissional.

As empresas entenderam que é preciso trabalhar em uma cultura organizacional agradável, produtiva e receptiva durante toda a jornada do colaborador para que os talentos não migrem para a concorrência. 

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