Cinco coisas que você precisa saber sobre a criatividade

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Cinco coisas que você precisa saber sobre a criatividade

Cada vez mais valorizada no mundo contemporâneo, a habilidade de gerar novas ideias não é um dom exclusivo de poucos, e sim algo que pode ser desenvolvido

Por Education Journey

O futuro é uma incógnita. Sempre foi assim, mas quem irá discordar de que a incerteza parece ainda maior agora? A automação do mercado de trabalho, o aquecimento global e o uso da tecnologia como mediadora das relações humanas estão mudando nossas vidas de forma acelerada. Não por acaso, a criatividade tem se tornado uma característica cada vez mais valorizada. Afinal, se de alguma coisa podemos ter certeza, é que o futuro exigirá de nós novas abordagens e soluções para os problemas que se apresentam.

Para promover o debate sobre o tema, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 21 de abril como o Dia Mundial da Criatividade e Inovação. Para a entidade, não há dúvidas de que indivíduos, empresas e sociedades mais criativos poderão contribuir de forma decisiva para a resolução dos problemas econômicos, sociais e ambientais de nosso mundo.

Aproveitando a celebração da data, reunimos cinco informações cruciais para todos que querem colaborar com a criação de um ambiente mais propício à criatividade.

1. Criatividade é o processo de ter ideias originais que tenham valor

Essa definição de criatividade, desenvolvida pelo estudioso britânico Ken Robinson, tem o mérito de sintetizar de forma clara seus principais aspectos. Ao ser um processo, a criatividade envolve um esforço contínuo. Longe de ser um dom reservado a seres iluminados, ela é uma habilidade que pode ser trabalhada e desenvolvida ao longo do tempo. Além disso, uma ideia será criativa apenas se for original (ainda que inspirada em construções anteriores) e puder agregar valor a uma determinada situação ou pessoa.

2. Crianças são naturalmente criativas, mas nossa sociedade mina essa habilidade

Um famoso estudo iniciado em 1968 mostra que a criatividade é uma característica comum nas crianças, mas vai decaindo à medida que elas crescem. Conduzido por George Land e Beth Jarman, o chamado teste de criatividade avaliou 1.600 crianças de 5 anos. O resultado? 98% foram consideradas criativas. Quando essas mesmas crianças foram avaliadas com 10 e 15 anos de idade, esse percentual já havia baixado para 30% e 12%, respectivamente. Já a avaliação de 280 mil adultos mostrou que os criativos eram apenas 2%. Isso não significa que os adultos sejam um caso perdido. Na verdade, o que fica evidente é que todos temos potencial criativo. O segredo é mantê-lo vivo ao longo dos anos ou reavivá-lo se ele já ficou para trás na nossa história.

3. Para ser criativo, é preciso estar preparado para errar

A trajetória descendente da criatividade ao longo da vida pode ser em grande parte explicada pelo fato de que, para ser criativos, não podemos nos render ao medo de errar. Afinal, como vimos antes, a criatividade é um processo. Até chegar a uma solução inovadora para alguma questão será preciso testar (e errar) repetidas vezes. As crianças pequenas, em seu afã de descobrir como o mundo funciona, testam inúmeras hipóteses em seu cotidiano. À medida que crescem, porém, o medo do julgamento alheio vai inibindo essa disposição para a experimentação. A forma como as escolas normalmente são estruturadas, impondo uma mesma forma de resolver os problemas e valorizando o resultado final mais do que o esforço e a intenção, contribuem para essa morte silenciosa da criatividade. O mesmo ocorre em empresas que não toleram o fracasso e acabam assim fechando as portas para a inovação. Para ler mais sobre como fomentar uma cultura de inovação dentro das empresas, clique aqui.

4. Um repertório amplo favorece a criatividade

Se ser criativo envolve abordar uma mesma questão de diferentes formas, faz todo sentido que, quanto maior nosso repertório pessoal, mais teremos condições de trazer diferentes pontos de vista e fazer conexões que nos permitirão endereçar os problemas de forma muito mais completa. De museus, filmes, livros e cursos até conversas com pessoas com históricos e interesses distintos dos nossos, há muitas maneiras de ampliar o próprio repertório. Fugir da rotina, explorando lugares e situações novas, tem efeito semelhante. E ao trabalhar em equipe, investir na diversidade de seus integrantes é outra maneira bastante interessante de viabilizar uma variedade de perspectivas, contribuindo para as chances de soluções criativas e bem sucedidas.

5. Ter tempo livre é fundamental

Desde que a tecnologia invadiu nossas vidas, são raros os momentos em que nosso cérebro não está sobrecarregado com informações. Se temos que esperar na fila do banco, logo submergimos no celular. No entanto, isso diminui nossa capacidade de observar o mundo e de deixar os pensamentos vagarem livremente, que são dois aspectos que contribuem para a criatividade. Quantas vezes você estava se debatendo com um problema e foi justamente quando mudou um pouco de foco  ao tomar um banho ou sair para um passeio, por exemplo que teve o insight de que precisava? Por isso, especialistas sugerem inserir momentos de pausa na rotina, preferencialmente com caminhadas ao ar livre. Assim, além de favorecer a criatividade, você estará fazendo um bem para sua saúde.

E aí, preparado para ser mais criativo? Conte com a Education Journey nesse processo! Nosso benefício corporativo dá acesso às melhores ferramentas digitais do mercado de educação, permitindo que você siga sempre ampliando seu repertório e sua capacidade de gerar novas ideias. Informe-se agora mesmo!

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