Diversidade nas empresas:
a importância da educação
Investir em educação corporativa é passo estratégico para viabilizar a formação de equipes diversas, cada vez mais importantes para o sucesso dos negócios
Por Education Journey
A esta altura, você provavelmente já sabe que a diversidade é um ativo que pode ser decisivo para o êxito de uma empresa. Mas já parou para pensar em como os investimentos em educação por parte das organizações podem assumir um papel central na estratégia para captar e fazer florescer talentos diversos?
Para isso, é importante lembrar que um dos principais entraves à diversidade nas empresas começa já nos processos seletivos. Ao anunciar uma vaga, muitas companhias insistem em colocar exigências que funcionam como um “filtro elitista” — e, portanto, embranquecedor, visto que a população negra é desproporcionalmente atingida por condições econômicas desfavoráveis.
É o caso, por exemplo, da fluência em inglês, maior fator de desvantagem para alunos da escola pública no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e frequentemente exigida até mesmo para cargos em que o idioma não é necessário de imediato. Não à toa, algumas grandes empresas, como a Bayer e o Itaú, já eliminaram essa exigência para algumas funções.
O entendimento é que não faz sentido rejeitar candidatos com potencial apenas porque não tiveram a oportunidade de frequentar bons cursos de inglês ou fazer intercâmbios.
Investir no aprendizado do idioma após a contratação é o caminho escolhido por essas e outras companhias — e muito mais simples do que formar os colaboradores em outras competências cada vez mais importantes para os negócios e que muitas vezes as chamadas minorias têm de sobra, como a resiliência e a empatia.
O mesmo raciocínio pode ser aplicado a outros conhecimentos que podem ser desenvolvidos com treinamentos específicos, eliminando assim barreiras importantes para a contratação de equipes mais diversas.
Da mesma forma, horários de trabalho desnecessariamente rígidos podem afastar pais e — em uma sociedade que ainda atribui a responsabilidade pelos filhos às mulheres — especialmente mães de muitos postos de trabalho que poderiam ser exercidos de forma mais flexível. Repensar essas necessidades e incluir benefícios como auxílio-creche são maneiras de reduzir esses problemas.
No entanto, ainda que mudar os critérios de recrutamento seja um passo importante para permitir o acesso de pessoas de camadas mais pobres, negros, mulheres e outras minorias às empresas, apenas isso não garantirá que todo seu potencial seja aproveitado.
Para que de fato elas possam aportar o máximo de valor aos negócios, é fundamental fomentar uma cultura empresarial favorável à diversidade nos mais diversos níveis hierárquicos. E aí, mais uma vez, os investimentos em educação corporativa têm um importante papel a cumprir: o de preparar a base de conhecimento sobre o tema na companhia, treinando os colaboradores para que entendam a importância de equipes diversas e favoreçam a adaptação dos novos talentos ao grupo.
Ao fazer isso, as empresas não apenas darão um passo a mais no cumprimento de sua função social, mas também estarão mais preparadas para atuar em um mercado com consumidores igualmente diversos e em que a capacidade de inovação pode significar o sucesso ou o fim de muitos negócios. Afinal, quanto mais pessoas com repertórios diversos puderem colaborar com suas perspectivas, maiores as chances de encontrar novas soluções que funcionem para todos.
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E, se quiser saber mais sobre a promoção da igualdade de gênero no mercado de trabalho, leia nosso artigo sobre os Princípios para o Empoderamento de Mulheres, da ONU.