Inclusão da terceira idade no mercado de trabalho

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Inclusão da terceira idade no mercado de trabalho

Inclusão da terceira idade no mercado de trabalho

A contratação de profissionais mais velhos traz vantagens e desafios para as empresas

Por Rafael Villas Boas

Ben é um aposentado de 70 anos que decide voltar ao mercado de trabalho como estagiário. Esta é a história do filme “Um Senhor Estagiário”. Ela pode parecer incomum, mas na realidade vem se tornando cada vez mais recorrente. 

De acordo com um estudo realizado pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o número de pessoas com mais de 65 anos trabalhando com carteira assinada aumentou 43%. Além disso, dados do IBGE apontam que, até 2060, cerca de 25% da população brasileira terá mais de 65 anos, fato importante para se considerar quando falamos sobre o futuro do trabalho

Por conta disso, as empresas estão se preparando para um horizonte em que histórias como a do Ben saiam da ficção. Mas quais são as vantagens e os desafios da contratação de profissionais da terceira idade? 

Seniores e juniores lado a lado 

Assim como no filme, a contratação de colaboradores mais velhos implica em uma política inclusiva. Um levantamento feito pela “Global Diversity & Inclusion”, da PwC, apontou que 76% das empresas acreditam que a diversidade é uma prioridade para o avanço da organização. Ao investir em programas de Diversidade e Inclusão (D&I), as organizações conseguem atrair e reter os mais diversos talentos, principalmente os seniores. 

Mas o que isso quer dizer? O capital humano é um dos potenciais mais valiosos de uma empresa e a experiência intergeracional gera benefícios não só aos negócios, mas também na produtividade da equipe. Gerações diferentes fomentam a inovação e a criatividade no ambiente de trabalho. 

Algumas empresas já estão desenvolvendo programas para atrair talentos com mais de 50 anos. Em 2017, a companhia aérea Gol estreou o programa Experiência na Bagagem, que faz parte do programa de inclusão da empresa e se tornou realidade após a liderança perceber que seus colaboradores mais velhos tinham o engajamento acima da média. 

Experiência como um diferencial 

Em “Um Senhor Estagiário”, Ben, com seus mais de 40 anos de experiência, ajuda os mais jovens da companhia a se organizarem melhor. Em uma cena, o aposentado ajuda a assistente Becky com os processos administrativos da empresa. Ela que estava estafada com muitas demandas, recebe um suporte do estagiário sênior para aliviar a pressão. 

Com uma vasta bagagem adquirida ao longo dos anos, esses profissionais podem ajudar no crescimento dos negócios, simplesmente por conhecerem processos mais complexos, terem uma comunicação mais efetiva e conseguirem lidar com diferentes públicos. Compartilhar as experiências e aprendizados com outros colaboradores, pode ser benéfica para a cultura e crescimento da empresa. 

Requalificação para se manter competitivo

Com a aceleração tecnológica, estes profissionais também podem encontrar muitos desafios para se manterem competitivos. O mercado de trabalho está diferente e as relações e formas de trabalhar ganharam novos formatos – seja pela introdução de novas ferramentas, como o uso de plataformas de videoconferência para reuniões, ou comportamentos, como o trabalho remoto e a semana de quatro dias. 

Por isso, a requalificação se torna ainda mais importante para garantir a inclusão deste público. É fundamental o papel das empresas em incentivar e treinar os profissionais maduros para atuar em um mundo digital. Assim, um programa de aprendizagem contínua se torna central para que estes profissionais possam se capacitar, se atualizar e se qualificar para novas funções. 

O futuro da tecnologia está cada vez mais próximo e as mudanças impactam o dia a dia de todos profissionais. Se adaptar e se preparar para os novos cenários do mercado de trabalho vale para todas as idades. 

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