Metaverso: o que é e qual seu impacto no futuro da educação nas empresas?
Entenda o conceito e a possibilidade de atuação da educação corporativa nesse novo ambiente
Por Gabriel Visane
Muito falado atualmente, o metaverso pode revolucionar a maneira como interagimos, pensamos, estudamos, trabalhamos e nos relacionamos. A questão é: qual o potencial e as implicações desse universo paralelo?
Afinal, o que é o metaverso?
É um conceito de mundo virtual imersivo, no qual o usuário pode ter uma experiência 3D compartilhada e feita digitalmente através de avatares. Ele pode ser acessado por meio de dispositivos como os óculos de VR (realidade virtual) e cria possibilidade de interações, estímulos e engajamento para quem está on-line neste mundo tridimensional.
A Meta (empresa que surgiu do grupo Facebook), Microsoft, Walt Disney, Adidas, Unity e diversos outros desenvolvedores de jogos já estão investindo pesado nesse novo mundo. Segundo um relatório do banco Citi, esse mercado pode valer até 13 trilhões de dólares até 2030. Já o Bank of America, incluiu o metaverso na sua lista de 14 tecnologias que revolucionarão a nossa vida.
O metaverso vai além de tudo que a gente já viu hoje, com arquiteturas digitais em 3D, cenários imersivos, personalização de interfaces e uso de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, blockchain e outras. Não existem limitações neste mundo criado, nem de experiências. Você pode participar de eventos, festas e visitar diferentes lugares.
Metaverso e a educação nas empresas
Assim como em outras indústrias, o metaverso vem para transformar a educação e a forma como trabalhamos. Se a realidade virtual já trazia potencial para o mercado, agora com o metaverso isso se amplifica.
A Meta anunciou no ano passado o investimento de US$150 milhões em um programa de educação no seu Facebook Reality Labs para dar assistência ao desenvolvimento de tecnologias e treinamento de pessoas no uso de dispositivos para o metaverso. A empresa também fez parcerias com a edX e Coursera para incluir aprendizagem no metaverso, com treinamento para criadores de conteúdo, aprendizagem imersiva e acesso a dispositivos.
Mais do que uma sala em 3D onde seus colaboradores podem receber capacitação, o metaverso abre a possibilidade real de um tipo de educação que envolve todos os stakeholders, alinhando learning experience (experiência do aprendizado) e user experience (experiência do usuário).
Nesse universo será possível criar diversas interações para facilitar o entendimento da aprendizagem, seja do produto, do cliente, da marca ou de novas tecnologias. Além disso, o metaverso pode trazer melhoria na retenção do aprendizado, por exemplo. Ou então, facilitar treinamentos considerados perigosos ou caros. As possibilidades são infinitas.
A aprendizagem adaptativa também deve ganhar força neste processo. Exercícios que mudam de acordo com as respostas dos usuários, personalização de situações rotineiras do trabalho, feedbacks construtivos ou reforço de acordo com a postura corporal de avatares são algumas das apostas. Além da possibilidade de criação de universidades corporativas com o próprio campus acadêmico no mundo virtual.
O fato é: empresas que permanecerem em modelos de treinamentos e desenvolvimentos (T&D) tradicionais podem perder a oportunidade de oferecer uma educação inovadora alinhada à estratégia de negócios da empresa.
As possibilidades são animadoras, mas estamos apenas no começo dessa jornada. Para preparar os profissionais tanto para atuar na construção do metaverso quanto para a sua chegada é fundamental que os colaboradores estejam aprendendo sobre essa nova tecnologia hoje. Se você quer saber como transformar seus colaboradores em lifelong learners, peça uma demo da plataforma da Education Journey.