Por Tatiane Seoane
Mudanças na forma de operar exigem novas habilidades para líderes e colaboradores
Os novos modelos de trabalho foram impulsionados não só pela mudança de mentalidade decorrente da situação pandêmica que o mundo vivenciou em 2020 e a transformação digital, mas também como a entrada no mercado de trabalho da geração Z e dos millennials, que priorizam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Segundo reflexões do estudo Workmonitor 2023 da consultoria Randstad, com as novas gerações no mercado de trabalho é crescente o número de profissionais que buscam empresas que proporcionem um ambiente mais igualitário e que integre diferenças culturais e de valores. Além disso, as organizações hoje precisam criar a sensação de pertencimento para atrair talentos mais jovens.
Essa nova realidade traz também para o mercado diferentes formas e culturas de trabalho: trabalho remoto, híbrido, presencial, por semanas de quatro dias de trabalho, jornadas por objetivos e não por horários, e mais dias de férias são alguns exemplos. A decisão da adoção da forma de trabalhar reflete diretamente tanto na performance dos negócios, assim como na atração e retenção de talentos. E, portanto, devem ser analisadas com cautela.
Os prós e contras
Os novos modelos de trabalho provocam dúvidas pelo impacto não somente na carreira dos profissionais, mas também na administração dos negócios e em como a liderança mede a produtividade das equipes. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, 78% dos líderes de equipes se preocupam com impactos negativos na produtividade dos colaboradores com o trabalho remoto.
Desafios para colaboradores, líderes e empresas
Hoje, equipes multiculturais, intergeracionais e de regiões geográficas adicionam mais complexidade para a gestão. Para lidar com esse cenário, cresce a demanda pelo desenvolvimento de novas competências tanto para os colaboradores como para os líderes, e por esquemas de trabalho mais focados no fator humano.
De acordo Randstad, a adaptação aos novos modelos de trabalho exige quatro soft skills dos colaboradores: adaptação às mudanças e flexibilidade, inteligência emocional, influência social e liderança, iniciativa e proatividade.
Enquanto isso, a liderança deve estar apta a apoiar e dar sustentabilidade ao bem mais valioso da empresa, que é o talento humano. Para isso, os líderes precisam buscar mecanismos de comunicação ágeis, novas formas de interagir e aplicar diferentes sistemas de trabalho que proporcionem uma cultura mais colaborativa.
Já as empresas enfrentam um conjunto de desafios e decisões que irão condicionar as ações da área de Recursos Humanos como, por exemplo, se os modelos de trabalho remoto são ou não uma solução única para a empresa, ou ainda, se o foco do modelo de trabalho deve priorizar as necessidades do talento ou responder às demandas do cliente.
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