Por Marcela Quintella, Co-Founder & COO da Education Journey
Vivemos em um mundo de mudanças, onde o que vivemos hoje provavelmente será diferente do que vamos viver amanhã. A inovação chegou e nos mostrou que se apegar a algo é bobagem, porque talvez esse algo não esteja aqui no dia seguinte. Não estou falando apenas do mundo dos memes, dos restaurantes ou da moda, mas também daquilo que estudamos, ou aquilo que sentimos, ou até mesmo aquilo com o que trabalhamos.
Hoje percebemos que ter apenas hard skills (habilidades técnicas) não é mais suficiente, precisamos também ter um olhar atento e aperfeiçoar as soft skills (habilidades interpessoais). Finalmente percebemos que não vamos andar para nenhum lugar sem as duas habilidades desenvolvidas em conjunto. A importância das soft skills certamente cresceu nos últimos anos e continuará assim à medida que o tempo passa e a tecnologia avança. E essas duas habilidades são inseparáveis.
Mas o que elas significam? As hard skills, por muito tempo, foram a principal maneira de analisar o grau de conhecimento de uma pessoa. Elas são habilidades que podem ser mensuradas de alguma forma. Por conta disso, são facilmente identificáveis, seja pela apresentação de um diploma ou pela proficiência em alguma técnica específica. Já as soft skills são mais difíceis de quantificar e reconhecer. Trata-se de habilidades sociocomportamentais, ligadas diretamente às aptidões comportamentais de uma pessoa e à capacidade de lidar positivamente com fatores emocionais.
De acordo com o relatório futuro dos empregos do Fórum Econômico Mundial, as principais habilidades emergentes são pensamento analítico e de inovação; estratégias de aprendizagem e aprendizado ativo; resolução complexa de problemas; análise e pensamento crítico; criatividade, originalidade e iniciativa; liderança e influência social. O equilíbrio entre estas habilidades é essencial para os dias atuais.
À medida que as soft skills ganham mais visibilidade e importância, percebemos que ainda existe um déficit destas habilidades. O Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional afirmou em seu último relatório que quatro em cada dez empregadores da União Europeia tiveram dificuldades em encontrar profissionais qualificados com estas habilidades. A dor existe e está cada dia mais forte!
Mas desenvolver e requalificar os profissionais também é uma função da empresa, por que não desenvolver as habilidades interpessoais dos colaboradores se eles já possuem as técnicas? Por que não desenvolver um plano de estudo para que eles melhorem no próximo ciclo de feedback?
Aqui na Education Journey nós percebemos essa dor, por isso mapeamos as habilidades de cada colaborador e assim, recomendamos um plano de estudos personalizado para cada ciclo de desempenho do profissional com a curadoria dos melhores conteúdos disponíveis no mercado, seja para habilidades técnicas ou comportamentais. Com a Education Journey, não são só os colaboradores que saem ganhando e se desenvolvem para esse mundo de mudanças em que vivemos, mas as empresas também fortalecem uma cultura de aprendizagem estratégica, conseguem mensurar resultados e ter retorno em produtividade e performance. Nós entendemos que precisa haver equilíbrio e que precisamos sempre aprender, desaprender e reaprender para nos desenvolver.