Videoaula: confira as melhores práticas para engajar alunos
Com dicas simples, é possível criar e organizar o conteúdo de forma mais atraente e eficiente, aumentando as opções disponíveis para o ensino remoto
Publicado por Camila Pereira
Data: 20/01/2021
A interrupção do ensino presencial pela pandemia de Covid-19, aliada ao consumo cada vez mais disseminado de vídeos na internet, fez com que muitos professores apostassem na criação de videoaulas para seus alunos. Embora não sejam a única resposta possível para a necessidade de educação remota, elas podem ser uma ferramenta extra para engajar os estudantes.
Criar uma aula em vídeo, no entanto, não é uma habilidade que todos os educadores possuem. Como então ser bem sucedido em mais essa tarefa? Para ajudar, reunimos uma lista de boas práticas observadas por quem já trabalha com o formato há algum tempo:
1. Duração
Embora muitas pessoas passem horas consumindo entretenimento em vídeo, atividades educacionais requerem um engajamento maior com o conteúdo oferecido para que ele seja de fato absorvido. Por isso, não é tão simples manter a atenção por um longo período nesse formato. A duração ideal de conteúdo educativo é de seis a nove minutos, embora algumas fontes recomendem de três a cinco minutos.
2. Instrução em partes
Para facilitar o acompanhamento dos conteúdos, divida a aula em partes menores que possam ser absorvidas no tempo de um vídeo curto. Organizá-la dessa maneira favorece o gerenciamento dos estudos pelos alunos, que têm mais facilidade para interagir com o conteúdo no seu próprio tempo.
3. Velocidade
Nos vídeos, falar um pouco mais rápido pode aumentar o engajamento de quem assiste. É interessante permitir aos estudantes que usem plataformas onde podem escolher a velocidade de reprodução, além de poder pausar quando acharem necessário.
4. Referências visuais
Para manter os alunos focados, usar referências visuais é uma boa estratégia. Recursos como apresentações, figuras, animações, entre outras, geram um envolvimento maior de quem assiste, tornando o aprendizado mais ativo. Além disso, elas ajudam a acompanhar o que está sendo ensinado e a criam uma estrutura que facilita o entendimento do progresso da aula.
5. Torne o aluno ativo
No ensino presencial, uma série de fatores ambientais podem contribuir para que a atenção fique voltada ao aprendizado. De forma remota, porém, é bem mais fácil se distrair. Uma maneira de lidar com isso é criar oportunidades para que o aluno permaneça ativo durante a videoaula. Para isso, inclua exemplos e exercícios no vídeo e entre uma aula e outra. Levantar questões e apresentar curiosidades também ajudam a manter o estudante mais engajado enquanto assiste.
6. Narrativa
O cérebro humano é projetado para aprender através de narrativas. Ao criar a estrutura de uma videoaula, reflita sobre como os diferentes pontos se conectam. Inclua exemplos e explicações sobre como cientistas e pesquisadores chegaram àquelas conclusões. Isso tornará o aprendizado mais fácil e a experiência mais engajante.
7. A prática leva à perfeição!
Se você nunca teve experiência com vídeos antes, essa nova ferramenta pode ser assustadora. A boa notícia é que não existe algo como “falta de talento” para as câmeras. Todos podem evoluir conforme praticam e testam novas estratégias. Por isso, não tenha medo de se exercitar e aprender com os erros! No mínimo, vai desenvolver uma habilidade que poderá ser útil por muito tempo.
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Fontes:
https://er.educause.edu/articles/2014/4/what-makes-an-online-instructional-video-compelling